Friday, December 03, 2021

I spy with my little eye something beginning with a ....

 

À medida que me aproximava do malfadado edifício, vislumbrei algo. Que seria? Era assim uma coisa atrofiada, meio retorcida, meio aparvalhada. Mexia-se encostada a um muro, subitamente encolhida, com as costas ou algo parecido virado para a rua. O que seria? Um rato com hipertrofia das orelhas? O super-homem antes de vestir o pijama, o homem morcego, um morcego?? E a coisa foi deslizando para o escuro, como a proteger-se para não ser vista. Desandou. Escafedeu-se. E bem! E eu a caminhar na direção da coisa. E então vi. Era a madre abadessa, a chupar no seu caninho de nicotina, com as fuças no chão e o nariz a arranhar o muro. De que teria medo? Ou talvez vergonha das tristes figuras, das entradas de leão e das saídas de sendeiro. «Eu sou muito boa, não sou?» A lata!! «Eu nunca minto.» Pouco, acrescente-se!!. 

Ela aí está, a má rês. Vejamos em que picarescas aventuras é que se vai meter e meter os outros. A taralhoca! Quanto ao resto... parece que o karma existe mesmo. Eu não acredito muito nestas coisas. Aliás, nada. Mas que houve um retorno, houve. Neste caso. Oxalá o haja também noutros. Yes, this is a wish. 

My wish.

https://revistak7.com.br/post/unindo-cultura-pop-e-van-gog/culturapop-van-gogh-noite-estrelada-revistak7281029, consultado em 3 de dezembro, 2021

2 comments:

julio césar said...

A madre abadessa a chupar no se caninho de nicotina, ahahha. Quem é? A presidenta?!

Adélia Rocha said...

não. uma santinha do pau oco... só visto...