Saturday, May 25, 2019

Shot! Shot de burrice


Errata: Onde se lê Xote, deve ler-se Shot! Donkey Shot. Ou seja, o nome das personagens trágicas das minhas novas histórias será Donkey Shot e Sã Xupança.
Há sempre espaço para melhorar...

Thursday, May 23, 2019

Donkey Xote e Sã Xupança


Foi um dia singular. Um dormiu, outro foi aliviando a frustração como pode, com os olhos brilhantes de lágrimas, um outro foi interrompendo tudo e todos com o despropósito e o desplante do costume. Eu, entretanto, aproveitei-me da atenção fascinada de dois outros, para falar daquilo de que gosto. Até falei de Mr Rochester… a cena do cavalo. Verdade. Na sala quase vazia, eu e o A e o B isolámo-nos como ilhas, para falar de coisas belas e quase inúteis. Tudo a propósito de Jane Austen e da nota de 10 libras. Já comecei a preparar a próxima sessão e respectivos materiais: vídeos e livros.
A noite foi calma. Excepto pela leitura daquela missiva infantil, cheia de burrice e birra. Quanta tolice! Exemplos. Os professores são exemplos… Quem diria!
Bom mesmo, porém, foi ter encontrado finalmente um excelente nome para a parelha que protagoniza o meu próximo lote de histórias. Comecei por Maculada D. Pombinha e Dona Pombinha Maculada e acabei  - com assinalável brilhantismo, registe-se - em Donkey Xote e Sã Xupança. Custa-me um bocadinho o Sã, para referir aquela toxina ambulante. Mas é por uma boa causa: a Xupança!
Posso, pois, recolher aos meus aposentos e iniciar a sessão da noite.
Ah! A novela Pantanal esta completa no YouTube. Mas não vou ver. Dizem que não se deve voltar a um lugar em que fomos felizes.

Monday, May 13, 2019

Antídoto





Outro assunto que tenho de abordar. Este acerca de tudo aquilo de que gosto e vai trazendo algum brilho aos meus dias. E às minhas noites. As noites longas da minha insónia.

Contributo não modesto para zurzir os pífios




Há situações que me deixam sem palavras. Isto é, eu tenho palavras, e muitas, mas não chegou ainda o dia de as dizer. Hoje, seriam precipitadas, demasiado deselegantes e não fariam justiça à minha categoria, a alguém da minha craveira. Estou, por isso, à espera de que, com o passar do tempo, tudo se refine, adquira brilho, sofisticação. Entretanto, como há uma série de pessoas que me merecem tudo o que de ridículo e insultuoso lhes caia no lombo, faço minhas as palavras que recolhi, com minúcia, do livro Tubarão 2000, do maestro António Vitorino D’Almeida. Eis:

atolambados
basbaques
sebentos
bisbórrias
bestas
cavalgaduras
mentecaptos
lazarentos
emplastros
patolas
ronhentos
destrambelhados
badamecos
calhordas
ramelosos
salafrários
sevandijas
bigorrilhas
panotilhas
biltres
tipórios
títeres
pilhastras
delambidos
gandulos
ranhosos
safardanas
pindéricos
xexés
patarecos
peralvilhas
macróbios (não micróbios, mas também)
engadanhados
labregos
pespegos
tartamudos
bilhostres
mostrengos
javardos
matulagem
pulguentos
bandalhos
mânfios
babocas
pacóvios
corja
cáfila
aparvalhados
lorpas
chupistas
bandidos
javardões
bonifrates
piolhentos
abrutados
laparotos
sacripantas
gabirús
badamecos
manhosos
ignaros
sebentões
meliantes
taratas
decrépitos
lesmas
vermes
bolas de unto
macacada
caquéticos
calhorros
achavascados
carracenos
labregóides
artolas
lapuzes

Enjoy!