Monday, May 13, 2019

Contributo não modesto para zurzir os pífios




Há situações que me deixam sem palavras. Isto é, eu tenho palavras, e muitas, mas não chegou ainda o dia de as dizer. Hoje, seriam precipitadas, demasiado deselegantes e não fariam justiça à minha categoria, a alguém da minha craveira. Estou, por isso, à espera de que, com o passar do tempo, tudo se refine, adquira brilho, sofisticação. Entretanto, como há uma série de pessoas que me merecem tudo o que de ridículo e insultuoso lhes caia no lombo, faço minhas as palavras que recolhi, com minúcia, do livro Tubarão 2000, do maestro António Vitorino D’Almeida. Eis:

atolambados
basbaques
sebentos
bisbórrias
bestas
cavalgaduras
mentecaptos
lazarentos
emplastros
patolas
ronhentos
destrambelhados
badamecos
calhordas
ramelosos
salafrários
sevandijas
bigorrilhas
panotilhas
biltres
tipórios
títeres
pilhastras
delambidos
gandulos
ranhosos
safardanas
pindéricos
xexés
patarecos
peralvilhas
macróbios (não micróbios, mas também)
engadanhados
labregos
pespegos
tartamudos
bilhostres
mostrengos
javardos
matulagem
pulguentos
bandalhos
mânfios
babocas
pacóvios
corja
cáfila
aparvalhados
lorpas
chupistas
bandidos
javardões
bonifrates
piolhentos
abrutados
laparotos
sacripantas
gabirús
badamecos
manhosos
ignaros
sebentões
meliantes
taratas
decrépitos
lesmas
vermes
bolas de unto
macacada
caquéticos
calhorros
achavascados
carracenos
labregóides
artolas
lapuzes

Enjoy!

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