Saturday, November 26, 2022

Círculos


Claro, escuro, desolado. Belo. 

Telefonema: ira. Desolação. Eu, desolação. Mas sem esta música de fundo. De fundo, o eco de telefonemas passados. O meu destinos é aturar e arrostar com esta gente que só me me leva para baixo, para o fundo? Se a pessoa não tem nada para dizer por que motivo telefona? Se a pessoa não lhe apetece ouvir, por que motivo atende? E porque sou sempre eu do outro lado da linha? Um dia destes desligo os telefones todos de vez. Não atendo ninguém!! Se sou uma empata, porque é que não me deixam em paz?  

Wednesday, November 16, 2022

Waiting for Godot


Desde as 14:00 aqui... e ainda nem comecei. Acabo às 22.  Talvez. 

https://www.theartistation.com/2015/07/zdzislaw-beksinski-collection-surreal-paintings/ 


Saturday, November 12, 2022

Robert Smith: I don't belong here any more...



Crueldade...

Eu continuo a gostar de ti, das tuas músicas. No matter what... I myself got old and pathetic as well.


https://aminoapps.com/c/m-lets-rock-m/page/item/robert-smith/z6qB_KBwTwIBJjZnLrZkBowraXXnPLrDrEa

https://www.facebook.com/176481845761539/posts/happy-bday-robert-smithhappy-61st-birthday-the-cure/2933315403411489/

I'm outside in the dark, wondering how I got so old



And I'm outside in the dark
Staring at the blood red moon
Remembering the hopes and dreams I had
And all I had to do 
And wondering what became of that boy  
And the world he called his own...
I'm outside in the dark
Wondering how I got so old 

It's all gone 
It's all gone
Nothing left of all I loved
It all feels wrong 
It's all gone 
It's all gone 
It's all gone
No hopes no dreams no world
No… I don't belong
No… I don't belong here any more

It's all gone
It's all gone
I will lose myself in time
It won't be long
It's all gone
It's all gone
It's all gone

Left alone with nothing
The end of every song
Left alone with nothing
The end of every song
Left alone with nothing
Nothing
Nothing
Nothing

https://www.youtube.com/watch?v=RXxiLwwmx4M

Sunday, November 06, 2022

Leitura para acordar, diz ele...

 


Muito se tem falado sobre os efeitos da pandemia na saúde mental dos portugueses. Confesso que não tenho muita paciência para esta ideia de que o ser humano por qualquer coisa se vai logo abaixo das canetas mentais. Claro que uma pandemia é um assunto muito sério, trouxe muito sofrimento, morte, desemprego, etc., etc. Claro que provoca ansiedade e alguma insegurança, mas o mundo sempre assim foi. É como se estivéssemos muito bem e, de repente, foi tudo por água abaixo. Não estávamos todos muito bem. Alguns estavam, e continuaram a estar. Mas para muitos a vida é um acumular de maus momentos. A felicidade é sempre muito breve. E, de repente, há uma outra doença que se pode tornar pandémica e tornou. Ao contrário da gripe das aves e da gripe dos porcos, se não estou em erro, que foram apenas endémicas. Foi mais um susto como, deixa-me lembrar, a SIDA e a doença das vacas loucas, que acabaram por ficar mais ou menos circunscritas a certos grupos de risco e não assumiram proporções equiparáveis a este último vírus. Mas poderia ter sido um terramoto, sei lá... Eu sou pessimista, bem sei, mas ainda assim, há que ter em conta que há sempre um qualquer fantasma no horizonte para nos assombrar. Logo, o ser humano já devia estar vacinado, ou melhor, calejado. A pandemia veio, houve necessidade de mudar hábitos e continuar a viver sob essa nova circunstância.

Pessoalmente, distanciamento social? Adoro: a d o r o. Ficar em casa? Adoro. Não ir a festas, não passar o Natal com a família? Adoro. Usar máscara? Adoro. Onde estavam as máscaras quando eu passando por certos ajuntamentos continha a respiração? Onde estava a máscara quando eu, nos anos 90 do século passado, tinha de me dirigir a uma repartição pública pagar contas disto e daquilo, ao fim da tarde, numa sala com ar condicionado a ferver e um cheiro nauseabundo de corpos transpirados e hálitos pouco frescos? E onde estava a máscara, quando eu dava aulas numa certa escola, cujos alunos na sua maioria não tinham descoberto as maravilhas da água e do sabão? Havia queixas de certos pais, que não queriam os filhos junto de fulano e sicrano, porque não aguentavam o fedor! Ou seja, descobri a máscara, esse acessório que me acompanhará para sempre em certas ocasiões, enquanto eu for viva. Claro, depois de morta, já não há necessidade. 

Mas há quem não acredite na pandemia. E encha a barriga de nomes aos covideiros: medricas, obedientes, gente sem capacidade crítica, que obedece à voz do dono, incapaz de ver que é tudo uma fraude para os senhores do mundo, através do medo, nos manipularem e nos espetarem com o "globalismo", a nova ordem mundial. (Um momento, para me rir.) Ah! Já me esquecia e o grande reset! Etc. Tudo isto, claro, em virtude de certas pessoas terem ficado perturbadas mentalmente devido ao trauma de lidarem com uma pandemia. É assim que eu interpreto. 

E depois existe este escritor que se gaba de eructar postas de pescada. Que desagradável! Escritor de romances espirituais e obras de - imaginem! - "desenvolvimento pessoal". E agora, para tentar despertar os covideiros assustados, publicou este livro que afirma ser imprescindível para libertar os medrosos, os que não são livres, os que não se amam, etc., etc., resumindo, para nos salvar do/da terrível, e cito,  « C.H.O.N.É.: Conversão de Humanos em Ovelhas de Nádegas Escancaradas". E esta, hein? Como dizia o Fernando Peça.

O livro já esteve no n.º 1 do Top e agora está no n.º 3, mas há quem tente boicotar!!!! Claro, há que silenciar as "verdades", o que incomoda, o que contraria a narrativa dos globalistas. Francamente, não se faz isto com uma obra de tão elevada craveira! 

Se alguém me oferecesse este livro no Natal, eu até o lia, por motivos de... bem... quer dizer... enfim... hum... ainda me há-de ocorrer alguma coisa... Agora pagar o livro??? É preferível gastar tudo em vinho.


https://www.facebook.com/gustavosantosescritor