Tuesday, July 26, 2011

Flores para Amy


O Zizi pediu para eu pôr flores para o seu amor: Amy Winehouse. Eu ponho, em seu nome e no meu. Amyyyyyyyyyy!? Estas flores são tuas.

Morreu Amy Winehouse


Morreu. De quê? Que interessa. Chegou o seu dia. E ela, pelos vistos, pressentiu-o. É linda a canção em que ela deambula por um cemitério. Teve uma vida curta, intensa, com sucesso, com o outro lado do sucesso, também. Fez a sua vontade. Teve o seu amor: Blake. E deixou canções lindas, com aquela voz belíssima que ela tem...

Monday, July 18, 2011

My Precious!!




Eu tenho estado já há séculos sentada a ver portfolios. Temo até pelo calejamento irreversível da minha parte traseira. Para me fazer companhia, tenho o Senhor dos Anéis em modo muda o disco (compacto) e toca o mesmo. Os dia têm sido aborrecidos (íssimos) e sem novidade, fora os trabalhos que me caem no correio electrónico. Hoje porém, deu-se um happening no meu quotidiano monótono, fastidioso e calejante de partes sensíveis do meu ser. Estava eu muito bem, trep trep trep no computador, quando entra um insecto desembestado e em excesso de velocidade, passando-me uma tangente perturbadora. E nisto ouvi “tumba”: o bicho tinha batido com os cornos numa parede (huuummmm, ando um tanto grosseirota). Depois ouvi “pumba”: o bicho tinha caído de costas no chão, ainda com uma patita ou duas a dar e dar. Não que eu tenho visto, só ouvi e imaginei o fim da história. O cadáver aliás está algures na minha casa em parte incerta. Voltando atrás, no momento em que oiço “pumba”, oiço também o Gollum no filme a dizer de forma arrastada: mmmmyyyyy preciouuussss. E achei giro. Embrutecida, de tanta actividade cerebral, não me ocorreu mais nada senão dizer três vezes: Gollum, Gollum, Gollum. E voltei às correcções.

Wednesday, July 06, 2011

Maria José Nogueira Pinto


Cheguei a casa, liguei o rádio, a TSF, para ancher a minha casa das vozes boas do costume, aquelas que me fazem companhia, e oiço a notícia da sua morte. Não sabia que estava doente. Tinha-a visto há pouco tempo na televisão. Estava debilitada? Eu não notei. Vi-a, como sempre, segura e senhora de si. Fiquei triste. Estava habituada a sabê-la viva e queria que assim continuasse. Queria manter o meu mundo de rostos e de vozes, o meu mundo virtual, aquele que é mais real e me conforta, queria mantê-lo, dizia, intacto.
Tudo vai desaparecendo...até as emoções. Descanse em paz!