Thursday, May 23, 2019

Donkey Xote e Sã Xupança


Foi um dia singular. Um dormiu, outro foi aliviando a frustração como pode, com os olhos brilhantes de lágrimas, um outro foi interrompendo tudo e todos com o despropósito e o desplante do costume. Eu, entretanto, aproveitei-me da atenção fascinada de dois outros, para falar daquilo de que gosto. Até falei de Mr Rochester… a cena do cavalo. Verdade. Na sala quase vazia, eu e o A e o B isolámo-nos como ilhas, para falar de coisas belas e quase inúteis. Tudo a propósito de Jane Austen e da nota de 10 libras. Já comecei a preparar a próxima sessão e respectivos materiais: vídeos e livros.
A noite foi calma. Excepto pela leitura daquela missiva infantil, cheia de burrice e birra. Quanta tolice! Exemplos. Os professores são exemplos… Quem diria!
Bom mesmo, porém, foi ter encontrado finalmente um excelente nome para a parelha que protagoniza o meu próximo lote de histórias. Comecei por Maculada D. Pombinha e Dona Pombinha Maculada e acabei  - com assinalável brilhantismo, registe-se - em Donkey Xote e Sã Xupança. Custa-me um bocadinho o Sã, para referir aquela toxina ambulante. Mas é por uma boa causa: a Xupança!
Posso, pois, recolher aos meus aposentos e iniciar a sessão da noite.
Ah! A novela Pantanal esta completa no YouTube. Mas não vou ver. Dizem que não se deve voltar a um lugar em que fomos felizes.

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