Tuesday, March 09, 2021

Semana da Leitura

 

A semana que ontem se iniciou será pejada de tantas iniciativas "culturais", que a leitura vai levar da perna. Aliás, hoje, para além "daziniciativas", tinha dois webinares, porque um mal nunca vem só, e já tenho agendada mais uma reunião! Ora, como hoje já tenho a cabeça em água, depois da parte da gramática do eu, me, mi, comigo, etc., e como estive a tarde inteira agarrada ao computador, vou aproveitar para ler até aí às 11 da noite, altura em que, depois da passagem pelo duche, prevejo que esteja pronta para me agarrar novamente ao computador ....

Entretanto, como disse, vou ler. Literatura do nonsense, da ironia, do surrealismo. Enfim, Literatura de corte com a realidade imediata, de crítica, sim, mas sem agendas políticas, ideológicas e outras. Livros, merda, apenas livros, grandes livros. Cheios de som e de fúria. Significando NADA!! 

Isto de tratar a Literatura como leitura do mundo, está a dar cabo da puta da literatura e do cabrão do mundo. E chateia, senhores! 

PS: a propósito, o Paulo Guinote já começou a fazer o Index Politicamente Correcto da Cultura Portuguesa! :)

4 comments:

julio césar said...

Leitura remete-nos para literatura que por sua vez nos remete para filosofia que por sua vez nos remete para a India que por sua vez nos remete para um certo juiz que so' não levou uma trancada pela cabeça abaixo porque não conhece uma pessoa que eu ca' sei. Desde que a senhora Doutora se me dirigiu com a expressão 'elementar caro Julio Cesar', despertou em mim um Sherlock Holmes capaz de fazer as associaçoes mais extraordinarias. Parece-me que a filosofia grega foi beber muito à India, acho que Socrates andou por là. Nao tendo a certeza disso, vou aproveitar o Sherlock que a Sra Dra fez nascer em mim e investigar. Na eventualidade de chegar a um resultado conclusivo, o mèrito serà seu tambèm.

Adélia Rocha said...

O Sherlock vai-lhe tão bem... comece a aprender violino.

julio césar said...

Por acaso ja tentei mas tinha uma professora de violino um bocado fraquinha apesar do violino ser de qualidade excelente. Dediquei-me, por isso, à flauta lisa que bem sei manejar. A flauta lisa não tem muito que saber, basta pôr os dedos à volta e sai musica pelo buraco da frente, musica de excelente qualidade. Acho que desta vez a Sra Doutora despertou em mim um tal de Joaquim Barreiros. Por este andar, o rol de personalidades que em mim desperta com os seus comentarios aos meus, sera superior ao numero de heteronimos de um tal Fenando Pessoa. Sinto-me na obrigaçao de fazer referência a algumas figuras da cultura a ver se dou alguma classe ao que escrevo.

Adélia Rocha said...

Aaaaaaaahhhhhhh a mítica flauta lisa! Mesmo a pedir para ser tocada.