Wednesday, August 03, 2022

Pedro Chagas Freitas

 



Grande rebuliço no mundo - quase inexistente - da Literatura. O rebuliço também não é grande.  É Médio. Nem isso, talvez. 
A Representação Permanente de Portugal na União Europeia para a iniciativa Leitores da Europa recomendou PCF e o seu romance A Raridade das Coisas Banais como leitura de verão para os europeus. Esta coisa das recomendações de leitura surgiu por sugestão da Croácia, aquando da pandemia e dos confinamentos, como forma de ajudar os europeus a aguentar o cárcere doméstico.  Grande iniciativa: terá feito maravilhas pelo bem-estar dos europeus. Not. Pois bem, este ano calhou ao Chagas Freitas, essa chaga, como alguns lhe chamam. Mas, lá está, vou comprar o livro e lê-lo do princípio ao fim. Tenho que ler para crer, posto que tenho lido apenas excertos, que de modo algum me impressionaram e fizeram ter vontade de comprar. Mas é desta vez, nestas férias, que me irei atirar ao Chagas Freitas, que pode não ser um belo escritor, mas é um escritor belo. Belíssimo, aliás. 
Uma nota sobre esta coisa de querer incentivar os portugueses e os europeus a ler: é patético! Em contexto escolar, o dito incentivo à leitura e as iniciativas - bem intencionadas, claro! - levadas a cabo para a promoção da leitura são de deixar uma pessoa enfastiada. E as sessões de "puzia", com pessoas ou que tropeçam em todas as sílabas ou com autênticos atletas de bem cavalgar toda a sílaba, que leem as coisas mais descabeladas - ele há muita coisa descabelada na poesia - com ritmos líricos e olho revirado?? A propósito, veja-se o que uma criatura diz sobre a Literatura e a Poesia:


Que cavalgadura! Parece-me... 




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