Friday, August 23, 2024

A ficção tornou-se realidade...


Adenda: o vídeo foi retirado, mas voltou a ser publicado. Deixo o link: https://www.youtube.com/watch?v=2Ii0qchelSQ 

Os Monthy Python afinal não eram humoristas... Eles apenas adivinhavam o futuro: o futuro atual. Espero que ainda haja tempo para forjar um futuro diferente.

Tickle v. Giggle. 

A pessoa que se diz mulher - no vídeo - colocou um processo a uma mulher que criou uma plataforma só para mulheres. Muitos foram os homens que se inscreveram. Mas assim que eram descobertos eram bloqueados e o assunto ficava resolvido. Até que um dia uma das pessoas percepcionadas como homem, através da fotografia, após ser bloqueado, se apresenta como sendo mulher trans e faz uma queixa em tribunal. O processo arrastou-se. Os meios de comunicação tradicionais não ligaram nenhuma. O mesmo não aconteceu com a Internet. Os Youtubers, principalmente, tudo fizeram para publicitar o caso. Eu só tomei conhecimento na semana passada, justamente na altura em que estou a ler um ensaio sobre "estes assuntos", da autoria de Douglas Murray: The Madness of the Crowds: gender, race and identity. Livro muito bem escrito e muito elucidativo, o que não invalida o facto de não me rever na  abordagem de certos temas, ou melhor, subtemas. Lerei outros livros de DM, certamente.


Voltando ao caso que opôs Tickle à plataforma Giggle, o veredito do juiz foi dado hoje e, como se pode ver no vídeo, nele afirma-se que Tickle é uma mulher e foi descriminada. A criadora da plataforma, Sall Grover, teve que engolir e ainda terá que pagar dez mil dólares a Tickle! Claro que Sall Grover vai recorrer e irá contar com donativos de mulheres e homens à antiga, aqueles que ainda acreditam na biologia e na ciência e não se revêem na insanidade colectiva que se vai vivendo.
Quero apenas sublinhar aquela parte em que Tickle diz que, quando era homem, não se sentia bem nos balneários dos homens. A lata!!!
 Já nós, mulheres, só podemos sentirmo-nos bem, seja onde for, isto é, naqueles espaços que eram só para nós, na presença de "senhoras" como Tickle.

PS: Por mais que queira ter alguma simpatia por Tickle, não consigo! Não compactuo. Nada tenho, por exemplo, contra uma mulher trans que sigo há muito tempo no YouTube, quando ainda nem tinha consciência do que se passava no mundo, sobretudo na Austrália, no Canadá, nos EUA e no Reino Unido. Essa é uma mulher: deu os passos todos e vive a vida sem lamúrias. Ou outras mulheres que embora não tenham feito tudo, fazem pelo menos a barba e tentam não fazer ondas. Vivem e deixam viver. Mas as "tickles" deste mundo querem impor-se às mulheres, roubar-lhes direitos, invadir-lhes o espaço. Querem ser mais mulheres que as verdadeiras mulheres. Não. Definitivamente, não tenho paciência para as "novas mulheres"!  



2 comments:

julio césar said...

As novas mulheeeres. Ai creeedo.

Adélia Rocha said...

Nunca pensei que isto fosse possível...