Saturday, December 24, 2016

Sozinha em casa


É o meu primeiro Natal sozinha. A família está reunida na aldeia. Estamos todos bem, portanto. Já recebi mensagens e enviei algumas também. E quando há "comunicação", há informação e há que aprofundar os temas na Internet. Está lá, cá, tudo. O vate publicou, e bem, e houve faladura, e mal. Lembrei-me de Eco. De facto, a Internet é um equalizador de primeira: o escritor e o escrevente, o poeta e o versejador, não interessa, é tudo igual. E eu, se tivesse juízo, não me ralava nada com isto. Mas não consigo, irrita-me. Que cada um escreva e publique o que quiser, segundo aquilo que é próprio do tempo, da pós-pós-modernidade, como escrevia alguém um destes dias, mas que não se confunda o "corredor de fundo com o fundo do corredor"! É o mínimo.
Já desabafei, posso então deixar agora que o espírito natalício desça sobre mim. Não é difícil: estou quentinha na minha cama. Tenho pastéis de Tentúgal e vou permitir-me tomar um outro café (não com whisky, como gostaria, por causa dos antibióticos). Para além disso, estou a meio da autobiografia de Walter White, isto é, Bryan Cranston, a personagem inesquecível de Breaking Bad, a melhor série de todos os tempo: sem exagero! Depois, como esta é noite mais longa do ano, terminá-la-ei com um filme de época directamente do Youtube.
E desejo muitos parabéns ao Menino Jesus, que nasceu há precisamente 2016 anos. :)     

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