Hoje não há arraial perto da minha casa. Nem se houve uma mosca. Nem um mosquito. Foi um dia em que não aconteceu a bem dizer nada. Encontrei uma outra série sobre ... assuntos do meu interesse, digamos, pelo que passei algumas horas a vê-la. Em casa, não mexi uma palha, como é próprio dos domingos e dias santos. Gosto de cumprir escrupulosamente estes rituais.
As notícias de destaque no Público dizem respeito a mortes. Depois, claro, há aqueles artigos de opinião, sobretudo os do João Miguel Tavares, que suscitam muito comentário e muita idiotice: um manicómio.
No Correio da Manhã, sempre cheio de coisas bizarras, destacava-se hoje a notícia de que Kim Kardashian tinha um "bumbum" novo. Como gosto de estar informada acerca de tudo o que seja novidade, decidi ver as imagens do referido "bumbum". Mas, lamentavelmente, não havia um antes e um depois, pelo que não pude avaliar devidamente se o novo "bumbum" era melhor do que o anterior. Fiquei deveras contrariada. Claro.
Avancei mais umas páginas no meu policial, mas está a ser uma tortura: parece que os mestres do crime não sabem que, neste tipo de romances, não devem andar com devaneios a dar conta da personalidade dos comissários e dos inspectores. Nós queremos é saber da vida do criminoso e da vítima! Isto dos policiais se quererem dar ares de literatura tem destas coisas: nem são uma coisa nem outra. Há quebra do contrato de leitura! Só vou fazer mais uma tentativa no campo da literatura de "suspense". Vou tentar ler o romance de Pratt que comprei ontem. Se não gostar, acabou-se. Certo é que como Ruth Rendell não há ninguém. Mas eu já li tudo o que ela escreveu.
Vai a caminho da meia-noite. Não tarda e é dia 20. Só já tenho alguns minutos, não chega a uma hora, para me divertir e respirar... depois, começa tudo de novo.
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