É verdade. Ver o que é o sofrimento de quem está à mercê de psicopatas, ajuda a relativizar aquilo que nos acontece. Ter «amigos» idiotas e arrogantes, porque se arrogam o direito de dizer o que pensam de nós, embora não lhes tenhamos encomendado o sermão, até porque não dependemos da validação deles, de modo algum, nem lhes reconhecemos sequer capacidade para nos criticarem, é uma maçada. Pequenina, mas é. E digo maçada, porque como foi gente que já passou pela nossa vida, gostaríamos de ficar com uma imagem boa, bela, simpática. Mas não. A velhice é tramada e há gente que não reage nada bem. Quem sabe o pobre está careca e impotente. Talvez até com «atrozes». Não se deseja a ninguém. Está amargo. Dá lições de moral e fala daquilo que não sabe. Pior, pensa que a forma de pensar dele é a norma. E é, numa certa esquerda que não se aguenta. Eu pelo menos, que sou de direita, de cartão e tudo, não aguento. E porque é que ele insiste em «contactar-me»? É uma coisa que cheira a mofo. O mofo das coisas que estão guardadas num baú, e nele deveriam manter-se dignamente.
Um dia, Manuel Silva Ramos, escritor conhecido, aqui da Covilhã, disse-me, no lançamento de um livro seu que, depois dos sessenta, o tempo começa a ser escasso e, por isso, não deve ser desperdiçado com quem nada acrescenta à nossa vida. É verdade. Só os jovens podem dar-se ao luxo de perder tempo.
Nada como o virtual. Quando deixa de agradar, desliga-se. Com os outros também, claro! Era o que faltava. Violência doméstica? Gratuita? O caralho!