Saturday, March 09, 2019

E viveram felizes para sempre





Há grandes, pequenas e médias humilhações. Todas são detestáveis! Mas depois há a impotência. A impotência face a culturas arcaicas e selváticas. Há também a impotência dos acossados perante a sapiência (?) dos juízes (alguns; demasiados, contudo).

A selvajaria das pessoas em geral! O gosto que têm em agredir o outro. Em virar-lhe as costas com grande pompa. E circunstância.

São símios. Símios. Vestem bem, põem perfumes, lêem até. Parecem civilizados. Mas não. São macacos apenas, vivendo no seu grupinho fechado de grunhos. Sem um módico de conhecimento para viver em sociedade. Poderão saber usar o talher e andar erectos. Mas estão somente focados no momento em que podem amesquinhar. Isto porque são fracos. Cobardes. Nojentos. A força vem-lhes apenas da certeza que podem exercer violência de todos os tipos sobre aqueles que percepcionam como fracos.

Uma e outra vez tenho de admitir para mim mesma como sou privilegiada por viver sozinha. E gostar. Por poder, porque sou sensível, apanhar um par ou dois de bofetadas, mas não mais que isso. Depois viro as costas. Definitivamente. Sem voltar atrás. Sem saudade. Sem afecto. Sem amizade. Nada! Os portugueses, diz-se, são saudosistas. Eu não sou!



PS: a esta mulher que, na sua humilhação, me fez reviver humilhações passadas, desejo, do fundo do coração, que possa ter a sabedoria - feminina -  de fulminar o farsante que tão cobardemente a agrediu. Ignóbil!!    


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