Na notícia do Público acerca da morte (e vida) de JMB, alguém, nos comentários, deixou uns versos deste poeta e cantor de voz suave, firme e poderosa:
"Eu quero desnascer, ir-me embora, sem ter que me ir embora. Não pode haver razão para tanto sofrimento. E se inventássemos o mar de volta, e se inventássemos partir, para regressar. Partir e aí nessa viagem ressuscitar da morte às arrecuas que me deste. Partida para ganhar, partida de acordar, abrir os olhos, numa ânsia colectiva de tudo fecundar, terra, mar, mãe..."
Que lindo! Quantos não quereriam dizer isto… parando em desnascer.
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