Tuesday, February 28, 2017

"The Walking Dead" - Main Theme (Piano)

The Walking Dead: a irrealidade





Estou farta da realidade. Farta. Foi muita realidade.

Música linda, hipnótica. Daryl. Rick. Carol. Heeeeeeeeeelllllpp!! Make me Forget.

«Lizzie, look at the flowers.» Beautiful! Já me sinto melhor...


Os Dias Passados


Foi um momento, que agora é só uma fotografia. Hoje, estas duas pessoas (os meus paizinhos) já não são as mesmas. Uma já não existe: partiu. A outra continua a existir, mas a existência é difícil, por vezes. E traz fragilidade, cabelos brancos, e outras coisas. É a vida!

Cemitério TM


À porta do cemitério, sentada, com o vento forte e o céu a ameaçar chuva.

Beautiful


As flores do campo...

Monday, February 27, 2017

Cidade Grande



O telhado foi caindo aos poucos, mas as paredes de pedra e barro continuam tão firmes como antes. As paredes que vi hoje são as mesmas que via na minha infância. Hoje vejo-as como uma ruína, antes via-as como um prodígio. Era um sítio quase mágico. Aliás, continua a ser um bocadinho mágico---



Yellow


Regressei. Estou novamente na minha casinha. Cada vez me custa mais tudo... a ideia de ir, de me separar daquilo que me ampara, a ideia de chegar e a alegria - breve - que acontece. Gosto da ideia dessa alegria. Depois, há uma parte boa: o passeio pelos sítios de sempre. Até porque, entretanto, passou a pior parte: a cama estranha, a almofada, o levantar, a quebra das rotinas, as histórias repetidas, etc. Quando chega a hora do regresso, há uma vontade grande de voltar para tudo o que deixei, mas alguém  fica para trás... e isso não é bom.
Já bebi o meu chá, no sítio do costume, o meu sistema já se está a recompor da viagem e do resto... e entretanto espero dormir, e que a vida siga o seu curso, aquilo a que se costuma chamar normalidade.  É assim.

Saturday, February 18, 2017

Oooooohhhhhhh os dias já estão maiores...


... mas continuam a ter 24 horas: oh! Já são quase seis horas e ainda há luz lá fora. Pelo menos é o que parece, ou melhor, é aquilo que vejo pelas pequenas frestas que o cortinado preto não consegue tapar. Sim, que eu, para usufruir do escuro, passo o Sábado no meu quartinho, na minha caminha, com tudo fechado e a luz do candeeiro acesa. Tenho tanto que fazer... mas se não posso ser feliz no Sábado, imersa na luz eléctrica, a luz mais linda do mundo, quando é que posso ser feliz? Não se é feliz à luz do dia e ainda por cima na rua (argh), ou entre quatro paredes a fingir que ensino (argh, argh), ou a fazer compras (argh), ou a limpar a casa (aargh) e assim sucessivamente. Por isso é que o Sábado é o dia para ser feliz, posso fazer de conta que são 24 horas de escuridão. Posso ler. Posso ver filmes antigos no YouTube. Posso escrever. Posso procurar um novo curso, para continuar a estudar. Posso não fazer nada. Posso dormir.
Ah! Ontem alguém foi tão feliz também: e era 6ª feira! Abriram-se as portas e ele saiu com os seus pertences num saco de plástico e com uma bengala e com um chapéu na cabeça. Vai encontrar muita infelicidade cá fora. Mas hoje, Sábado, pôde decidir a que horas levantar-se e, quando chegou à janela, para ver como estava o dia, encontrou a paisagem anormalmente grande, porque pôde esticar a cabeça para além do limite da janela. São tudo coisas da felicidade: permanecer no escuro e esticar a cabeça janela fora ... 

Wednesday, February 15, 2017

Meia Noite menos dois minutos




Já não era sem tempo! Que noite! Não se podia estar ao pé da criatura. Tivemos de abrir a janela. E o tempo que eu estive à procura do meu telemóvel? E ainda tive de vir para casa corrigir. Que dor de cabeça! E ainda tenho de me despir antes de ir para a cama. Para quê????? Não se pode dormir sem ser de pijama? Ah, maçada, ainda tenho de lavar os dentes... que dia!

Tuesday, February 14, 2017

Desplantes de toda a ordem...


... como é hábito. O dia dos namorados iniciou-se, no Facebook, claro, onde estou com um "nom de plume" nada mau, com um bronco enviando-me imagens escabrosas! Eu, que sou decente, como se sabe, reagi desconectando-o e mandando-o para os quintos dos infernos. A imagem mostrava seres do sexo oposto nus: como é possível? Haverá alguém no seu juízo que faça isto? É assim que se apanham constipações e gripes, e mais não digo.
Estou há uns seis anos no "face", como dizem os entendidos na coisa, e nem uma alma se quis amigar comigo, e bem. Neste ano de 2017, porém, desabou sobre mim uma autêntica torrente de "amigos". Pior: anteriormente, uma ou duas almas, depois de se terem dado ao trabalho de me "enviarem um pedido de amizade", prontamente aceite, remetiam-se a uma amizade silenciosa que, como quem me conhece sabe, me deixava a transbordar de alegria. Nada melhor que um amigo que fica de bico calado, como é sabido. Esta caterva de amigos de 2017, pelo contrário, revelou-se de uma eloquência torrencial: a curtos intervalos e às dúzias, perguntam-me: how are you? E eu digo: I'm fine. E eles no dia seguinte continuam "how are you?". "Same as yesterday". Dia seguinte: "how are you?". E assim sucessivamente. Eu ponderava até fazer uma espécie de boletim meteorológico, dando conta do meu estado anímico por períodos de quinze dias: 2ª feira: not fine; 3ª feira: a bit finer, indeed; 4ª feira: finer, much finer; 5ª feira: almost fine, thank you; 6ª feira: very fine at midnight; Sab: never so fine in my life; Dom: terrible! e por aí fora. Eis quando um grunho, para homenagear São Valentim, se lembra de me dar uma lição sobre o que fazem as abelhas e outros animais, como ele. Lição: não aceitarei nem mais um amigo, e não mais responderei às centenas que entretanto me perseguem a golpes de "how are you". Que enfadonho!
Entretanto, na frente laboral, a besta-mor  bipolar e tonta tenta dar-me lições de português e corrigir-me todas as vezes que eu abro a boca. De boca aberta estavam também as restantes bestas perante o desplante da outra besta das grossas. Aliás, a besta muda, hoje, até abriu a boca e não foi para bocejar, como é seu hábito. Não, veio pôr ordem na pocilga, mandando o outro calar-se e ouvir-me. Ou seja, veio em minha defesa, coitadinha de mim, pobre vítima humilhada e desprotegida. E eu, muito agradecida, assim que tive condições, mais ou menos, para fazer o meu "trabalho" ensinativo, piei baixinho, claro, acerca de conectores interfrásicos: vejam só as coisas que eu sei. Enquanto eu assim pipilava, contudo, a besta carrancuda ia revirando os olhos e suspirando fundo, com a narigueta retorcida e a fronha feíssima. Pobrezinho, nunca ouviu tanta coisa tola na sua vidinha, inha, inha. É assim... 

Friday, February 10, 2017

A branca de neve



Covilhã, fim do dia, que terminou com a grunha aos guinchos... Felizmente o frio é antibacteriano, pode ser que limpe, que aclare, que faça esquecer.

Neva na Covilhã




A neve foi das poucas coisas boas dos últimos dias... E dos outros dias antes dos últimos dias...