Ontem ou "trasantontem", como se diz na minha terra, li que uma biblioteca tinha aberto as suas portas não só para ler, mas também para conviver e até namorar. Repito: até namorar. Need I say more?
Entretanto, aqui há atrasado, numa acção de formação sobre bibliotecas, dizia a formadora, muito fina, que hoje as ditas já não são espaços de silêncio, frios e com bibliotecárias hirtas e com carrapitos na cabeça. Ela achava isto, claro, um progresso, uma benção. Eu acho isto um horror, uma tragédia e, a avaliar pela soneca e a marmelada junto às estantes, uma comédia, também. Para mim, isto não são bibliotecas. São antros!
Dêem-me uma biblioteca fria e silenciosa e ponham-me um totó no cocuruto e eu dir-vos-ei o que é a felicidade na terra.
1 comment:
muito bem. concordo consigo. uma biblioteca é um lugar de silêncio e retiro, penso até que mais que uma igreja.
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