Friday, January 25, 2013

A. R. Rocha


Paizinho... és lindo!!! Adoro-te!

Tuesday, January 15, 2013

O pensamento pronto a vestir e a sociedade da incultura

Este era um blogue para falar sobre a morte. Por isso mesmo, passei a falar também aqui da vida. Em Portugal, as pessoas ou estão mortas, ou moribundas ou a cuspir no túmulo dos privilegiados. Os poucos que estão vivos, espera-se que morram depressinha, porque um morto não adoece nem faz despesa. Isto é, este é um país death-friendly.
 
Um bom português é um português morto ou um português emigrado. Um mau português é  um funcionário público. Um português típico - tragicamente típico - é o português que vê quem está no poleiro, quem precisa de ir para o olho da rua, é o português que espuma de raiva contra a súcia da função pública. É aquele português a quem ninguém come as papas na cabeça, pois é muito esperto, claro. É o português cheio de razão, porque faz parte do grande rebanho que professa o pensamento único, sempre muito atento aos privilégios dos outros. É o português que gostaria de estar ainda na década de 60 ou por aí. Um tempo em que não havia  estes privilégios de acesso a saúde e educação, em que o povinho era ignaro e morria cedo, uma benção para o estado do défice público.
O programa do português de pensamento único é exterminar os funcionários públicos. Este português iletrado e inculto usa a cabeça apenas para usar chapéu. Raciocinar é uma função que está tolhida, substituída que foi, há muito,  pelo ódio aos privilegiados. É a emoção negativa, mesquinha, de quem só está bem quando os outros estão mal. O problema é que são mais que as mães, estes desiluminados. Não há pachorra para as suas lamúrias, as suas cassetes.
Desactivei os comentários...  Isto é um muro das lamentações? É! Mas das MINHAS lamentações. Não há traseiro para aguentar as lamentações dos outros, menos ainda para os aturar a desejarem, plácidos, que eu, privilegiada, seja colocada no desemprego, para aprender o que são necessidades.
O português tragicamente típico olha sempre para baixo. Quer sempre nivelar por baixo. Quer que os outros estejam abaixo de cão, para ele poder sentir-se ao nível de cão. A mais não almeja, diga-se.  É muito acomodado este português: desde que todos, ou, no mínimo, o maior número possível esteja mal, ele já está bem. Vejam só!! Para este português trágico o importante é desanimar a malta... ! Que pobreza!
E agora para algo completamente diferente. O Paulo Guinote hoje está com os grandes a discutir o país. Finalmente, senhores professores, temos um dos nossos a falar. E a falar bem, como seria de esperar de um homem culto, letrado, que escreve, raciocina, investiga, lê. Grande Paulo Guinote!! Se não fosse o alento que vou buscar ao "nosso umbigo", já tinha morrido de tédio, desespero, falta de paciência e outras maleitas avulsas, próprias de um mundo de faz de conta, onde se fala muito e se pensa pouco. Aliás, não se pensa nada!

Wednesday, January 09, 2013

Marilyn Manson - Sweet Dreams (lyrics)



Sem comentários.

50 000...



... precisam de sair. Não há lugar para eles. São "gorduras do estado". Precisam de ser lipoaspirados. São só 50 000, mais famílias, mais aqueles que dependem deles para trabalhar também, etc. A luz ao fundo do túnel já se começa a ver...