Thursday, May 05, 2011

A Oeste Nada de Novo


Ontem percorri um caminho curioso. Por onde quer que olhasse, havia peles de cobra ocas. Como sou uma mulher do campo, soube logo que uma família de víboras tinha passado no local para a mudança de pele. Mas uma delas deixou também os olhos: negros, maquilhados, malévolos, sinistros. E eu, que nem costumava desgostar de cobras, agora odeio-as, mas apenas às que têm olhos negros, maquilhados, sinitros e enganadores. Porém... pensando melhor...nada de novo!

2 comments:

julio césar said...

tu cobras e eu camelos

julio césar said...

de facto, pensando pior, esta vida é uma tristeza...uma pobreza...uma negação do verdadeiro sentido da vida. podemos estar muito bem com tudo mas há sempre cobras a quererem entrar na nossa cabeça pelos sitios mais óbvios: ouvidos e olhos. mais vale ser surdo e cego. assim evitariamos outras doenças... do foro psicológico principalmente.