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O i noticia o suicídio de um professor de música. Ao que consta, não controlava os alunos. Consta também que não tinha já muito cabelo. E os alunos lebravam-no disso. Eu sei como é. Alguns dos meus alunos também me lembram que o meu nariz tem milímetros a mais. Coisas de "crianças", são tão pândegas! Não é por mal. As reacções à morte anunciada do professor são as do costume: o professor tinha "fragilidades psicilógicas", os alunos apontados como tendo contribuído ALEGADAMENTE para o suicídio do professor vão ter apoio psicológico, os pais desses alunos estão indignados por os associarem a tal acto, etc.. Dentro de dois ou três dias o caso sai da agenda mediática e morre.
Morto está, sem dúvida, o colega frágil. Já não tem que assistir às notícias sobre a sua morte. Mas, se tivesse, muito provavelmente, dirigia-se novamente para a ponte 25 de Abril e mergulharia no Tejo. Na escola, na sociedade e no mundo, não há espaço para quem é frágil!
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