Friday, August 30, 2024

Último Sábado...

 


De hoje a oito dias, já vai ser diferente. Estarei de volta à rotina trituradora. Não que, de um modo geral, a minha rotina não se pareça à de um rato de laboratório na sua roda demencial: o eterno retorno... Mas terei de ver pessoas. Conviver com elas. Aturá-las. Vê-las e ser vista. Ouvi-las. Ouvir parece-me ser o pior. Ouvir o que dizem. Este, aquele, aquela, aqueles. Todos igualmente insuportáveis!
Acabou o mês de Agosto... Acabou. Ponto final.

Imagem: 
https://www.facebook.com/photo/fbid=10211709323565779&set=gm.3770478569832726&idorvanity=2612641692283092, consultado em 29 de Agosto, 2024
 

Friday, August 23, 2024

A ficção tornou-se realidade...


Adenda: o vídeo foi retirado, mas voltou a ser publicado. Deixo o link: https://www.youtube.com/watch?v=2Ii0qchelSQ 

Os Monthy Python afinal não eram humoristas... Eles apenas adivinhavam o futuro: o futuro atual. Espero que ainda haja tempo para forjar um futuro diferente.

Tickle v. Giggle. 

A pessoa que se diz mulher - no vídeo - colocou um processo a uma mulher que criou uma plataforma só para mulheres. Muitos foram os homens que se inscreveram. Mas assim que eram descobertos eram bloqueados e o assunto ficava resolvido. Até que um dia uma das pessoas percepcionadas como homem, através da fotografia, após ser bloqueado, se apresenta como sendo mulher trans e faz uma queixa em tribunal. O processo arrastou-se. Os meios de comunicação tradicionais não ligaram nenhuma. O mesmo não aconteceu com a Internet. Os Youtubers, principalmente, tudo fizeram para publicitar o caso. Eu só tomei conhecimento na semana passada, justamente na altura em que estou a ler um ensaio sobre "estes assuntos", da autoria de Douglas Murray: The Madness of the Crowds: gender, race and identity. Livro muito bem escrito e muito elucidativo, o que não invalida o facto de não me rever na  abordagem de certos temas, ou melhor, subtemas. Lerei outros livros de DM, certamente.


Voltando ao caso que opôs Tickle à plataforma Giggle, o veredito do juiz foi dado hoje e, como se pode ver no vídeo, nele afirma-se que Tickle é uma mulher e foi discriminada. A criadora da plataforma, Sall Grover, teve que engolir e ainda terá que pagar dez mil dólares a Tickle! Claro que Sall Grover vai recorrer e irá contar com donativos de mulheres e homens à antiga, aqueles que ainda acreditam na biologia e na ciência e não se revêem na insanidade colectiva que se vai vivendo.
Quero apenas sublinhar aquela parte em que Tickle diz que, quando era homem, não se sentia bem nos balneários dos homens. A lata!!!
 Já nós, mulheres, só podemos sentirmo-nos bem, seja onde for, isto é, naqueles espaços que eram só para nós, na presença de "senhoras" como Tickle.

PS: Por mais que queira ter alguma simpatia por Tickle, não consigo! Não compactuo. Nada tenho, por exemplo, contra uma mulher trans que sigo há muito tempo no YouTube, quando ainda nem tinha consciência do que se passava no mundo, sobretudo na Austrália, no Canadá, nos EUA e no Reino Unido. Essa é uma mulher: deu os passos todos e vive a vida sem lamúrias. Ou outras mulheres que embora não tenham feito tudo, fazem pelo menos a barba e tentam não fazer ondas. Vivem e deixam viver. Mas as "tickles" deste mundo querem impor-se às mulheres, roubar-lhes direitos, invadir-lhes o espaço. Querem ser mais mulheres que as verdadeiras mulheres. Não. Definitivamente, não tenho paciência para as "novas mulheres"!  



Thursday, August 15, 2024

Thursday, August 01, 2024

A Room of One's Own!!



Nova modalidade olímpica: deixar que um HOMEM  - com h pequeno - bata numa mulher!

Pensar que Virginia Woolf reivindicava um espaço só para as mulheres. E bem! Hoje, reivindicamos casas de banho só para nós! Desportos só para nós! Balneários só para nós! Que a palavra mulher se aplique só a nós!!! A palavra mulher está a desaparecer ou aparece ligada à palavra "cis". 
Quando ouvi falar do documentário de Matt Walsh, "What is a Woman?, pensei que era só mais um fait divers. Não era. Não é. Não se sabe, mesmo, o que é uma mulher. 
Esta "senhora não cis" que veste de vermelho e esmurra a cara da MULHER  de azul, será intersexo, ao que parece, e foi impedida de participar numa competição de boxe, porque testes feitos mostraram que ele/a tinha cromossomas XY, ou seja, é um homem. Mas pode entrar nos jogos olímpicos, porque, alegadamente, quem decide acredita naquilo que dizem os seus papéis, como o passaporte, e neles ele é uma mulher. Ora, como a França (e não só, o ocidente em geral) é uma democracia e acolhe a diversidade e a inclusão e a igualdade ou a equidade - ou outra coisa qualquer igualmente esvaziada de significado -, abriu a competição a esta "senhora não cis" que fez com que a adversária em apenas 46 segundos decidisse desistir, não fosse terminar a competição com a cara desfeita. 
E é isto. Costuma dizer-se que se tem focinho de porco, patas de porco e grunhe como um porco é porque é um porco. Lógico. Mas isto só se aplica aos suínos. Nos dias que correm, porém, ter corpo de homem, cromossomas de homem, genitália de homem, barba de homem, voz de homem, maçã de Adão de homem, força de homem e até vestir-se de homem, quer dizer que há uma grande probabilidade que seja uma mulher. 
NÃO para mim!!! Não para muitos homens e mulheres como eu. Para nós, uma mulher é uma mulher, não carece de explicação. E um homem também não é como a pessoa que na imagem veste de vermelho! Esta pessoa, se fosse um homem, não batia numa mulher dentro de um ringue de boxe. A pessoa que veste de vermelho é apenas um cobarde: como não tem força para se bater com os do seu sexo, bate em mulheres, porque é mais fácil.
É esta a nova modalidade olímpica!





imagens: 
https://www.scottishdailyexpress.co.uk/news/world-news/italian-female-boxer-stops-fight-33374559, consultado em 2 de agosto, 2024
https://www.independent.co.uk/sport/olympics/boxing-imane-khelif-angela-carini-b2589501.html, consultado em 2 de agosto, 2024