Monday, December 31, 2018
This was the year that was the year...
This was the year that was not the year
I repaired the bathroom tap
or emptied out the kitchen drawer
of a liftime's worth of crap
(…)
This was the year that WAS the year
I didn't get that much done
much the same as the year before
much like the one to come
Brian Bilston
Talvez nao...
Sunday, December 30, 2018
My Precious
Discutir precos de gatinhos a esta hora. Que bela maneira de comecar o ultimo dia do ano. Ou talvez sejam efeitos secundarios da medicacao…
So quero ser um bocadinho feliz. E ter alguem exclusivamente meu... ninguem mexe!
Thursday, December 27, 2018
Deitar tarde e tarde erguer
… nem da (acento) saude (acento), nem faz crescer. Mas sabe bem, quer dizer, sabe mais ou menos bem. Isto e (acento), sabe mais bem que mal. Ou seja… Chega.
Tenho de ir as (acento) compras. Ja (acento) nao (acento) ha (acento) leite nem pao (acento). Nem fruta. Uma macada (cedilha) ter de comer fruta. Nao (acento) seria melhor comer croquetes, peixe frito, batatas fritas, hamburgueres (acento), cachorros quentes, etc., etc. A vida ja (acento) e (acento) tao (acento) desagaradavel (acento), o portugues (acento) tem tantos acentos e a culinaria (acento) tambem (acento) nao (acento) ajuda! E (acento) tudo uma grande macada (cedilha)!
Wednesday, December 26, 2018
Volta a Alguma Normalidade
Pensava ter hoje um dia mais activo, menos esparramado - de corpo e alma - numa cadeira e agarrada ao computador. Quem sabe e (do verbo ser) amanha (com til), que comeco (com c de cedilha) a bulir! A esperanca (com c cedilha) e (vb ser) a ultima (com acento no u) a morrer.
Para ja (com acento), espero conseguir levantar-me desta cadeira a tempo de ir para a cama, onde continuarei a ler a Historia (com acento no o) da Humanidade. Ler tornou-se para mim uma coisa que faco (com c de cedilha) sobretudo na cama, encostada a abundantes almofadas. Mas, por agora, ainda vou manter-me sentada por mais um nadinha… depois logo se ve (com chapeu/com acento no e).
Tuesday, December 25, 2018
Xmas Day
Hoje estou mais animada. Ja consigo dar um passeio no meu cavalo.
PS1: O teclado nao poe acentos.
PS2: Os amigos fizeram as honras da quadra…
PS3: A imagem e de Berksinski, o artista que se apropriou do conteudo dos meus sonhos - e dos dele - para me deslumbrar.
Ultima hora: cumpriram-se todas as tradicoes!
Monday, December 24, 2018
Saturday, December 22, 2018
Friday, December 21, 2018
Entroncamento
Eu devo ser das poucas pessoas que gosta do Entroncamento. E serei talvez a única que está obcecada com o Entroncamento. Haverá alguém que quando se deita e fecha os olhos repete vezes sem conta: quero ir ao Entroncamento? Neste aspecto, creio poder dizer que sou a única. A não ser, gostaria de conhecer essas outras pessoas que fazem o mesmo, para formarmos um grupo e discutirmos o nosso amor pelo Entroncamento.
Na viagem de comboio - também costumo dizer, na cama, com os olhos fechados, "quero ir de comboio para o Entroncamento" - , que fiz para Tomar, no Domingo passado, fiquei uma hora inteirinha na estação do Entroncamento.
Já estava escuro e, durante essa hora, no escuro, pude descansar, comer um bolo, devidamente isolada, e tirar fotografias. Tive, pela primeira vez, a possibilidade de olhar bem em redor, para tentar perceber porque é que o Entroncamento dos meus sonhos é como é. Tentar perceber em que pormenor, pormaior, me terei focado, durante as muitas horas que passei nesta estação, durante muitos anos, para construir a estação gloriosa dos meus sonhos, enorme, com comboios enormes, também, e comigo a correr, atravessando linhas - embora houvesse apenas uma - para não perder o comboio altíssimo. É que nem a plataforma, em que eu, cheia de bagagem pesadíssima, corro, feliz por ver o comboio chegar, mas também ansiosa porque o comboio está cheio e eu temo não ter lugar, se parece com a plataforma em que me encontro, com uma malinha com rodas, na realidade fria da noite. É só o nome: estação do Entroncamento. É quanto basta para ver tudo: a noite, a correria, o barulho de água por perto, talvez mar, o barzinho com cheiro a café e bolas de Berlim, o vulto do comboio a chegar, com grande barulho de metais deslizantes, a minha bagagem imensa, que permanentemente me angustia, a minha vontade de espreitar pela porta, para ver a cidade, que imagino lindíssima. E é, era. Só a vi uma vez: chão de pedras castanhas, casas rústicas, de pedra castanha, janelas pequeninas com cortinas transparentes, mas escurecidas pela cinza das fogueiras que fazem o ar opressor e cinzento. Mas depois, por entre o cinza do ar e o castanho de todas as pequenas construções com cortinas tristes e luz amarela e baça, ouve-se um barulho de redemoinhos de água, e vê-se um mar verde cristalino a espalhar-se pela cidade, deixando para trás um brilho de cristal e espuma.
É este o Entroncamento a que quero ir todas as noites. É por isso que, de olhos fechados, peço: quero ir para o Entroncamento de comboio, quero, quero...
Thursday, December 20, 2018
Livros de Papel!
Livros de papel! É difícil esperar que eles cheguem - os digitais, mal acabamos de os desejar, já eles estão connosco -, mas depois é bom tê-los nas mãos.
Ninguém diga que está bem, de Alberto Gonçalves, e com prefácio de Maria Filomena Mónica! Alberto Gonçalves, que é um selvagem, faz-me sempre rir. Acabo por não saber bem - nem interessa - o que é que ele considera ser "bom". Parece-me que ele também não sabe. Como o diz o outro, não sei por onde vou, sei que não vou por aí. Assim é o divino AG. Terei de renovar a assinatura de O Observador, só para ler as crónicas dele.
As Novas Crónicas da Boca do Inferno, de Ricardo Araújo Pereira, com uma crónica para montar, como o IKEA faz… Eu preciso de me rir. E o RAP faz parte das pessoas que me fazem companhia. Assim como o Pedro Mexia, o Carlos Vaz Marques e até o semiinsuportável João Miguel Tavares.
A Brief History of Humankind, de Yuval Noah Harari, que também escreve sobre o futuro. Se este livro não me desiludir, visto que gostei de ler a entrevista que deu ao Público, comprarei também o livro sobre o futuro, que é um espaço e um tempo que não quero de todo habitar.
Três livros que espero poder levar para as sessões de formação. Há muito não tinha formandos que gostassem de assuntos mais complexos. Que me pedissem para lhes levar fotocópias dos meus apontamentos! Que tirassem apontamentos daquilo que eu digo! Que me pedissem para eu repetir qualquer coisa devagarinho para eles poderem escrever! Só espero que o trabalho que tive a preparar três antologias de textos - artigos de jornal, poemas, contos - não tenha sido em vão. Que bom, alunos que me fazem querer ler para poder contar-lhes o que li, que querem ouvir as músicas de que eu gosto - e eles também.
Para além dos meus "amigos" do YouTube e dos meus escritores, este ano tenho também a companhia de dois ou três alunos. Não estou assim tão sozinha. Mais, os meus alunos são reais, estão frente a frente comigo… e gostam!
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