Os meus monos avariados (máquina de lavar e micro-ondas), depois de terem dormido 6ª feira, sábado e domingo em frente ao elevador, foram finalmente levados. Não pelo aldrabão que disse que os levava. Aliás, fez questão de dizer que os levava. Mais, ele até queria ir à Rádio Popular buscar a máquina de lavar (livrei-me de boa). Quem os levou foi o meu vizinho de cima, que tratou do trabalhinho em menos de 30min após eu lhe ter relatado o acontecido. Claro que a parva ainda agarrou no telemóvel para telefonar ao aldrabão, a dizer-lhe que não se preocupasse, pois o trabalhinho que ele estava mortinho por fazer já tinha sido feito. Mas como eu vinha de neura da cadeia - parece que um aluno disse que eu parecia um peixe morto, entre outras coisas desagradáveis -, resolvi telefonar da escola, pois pelo menos teria apoio moral. Chamei então um táxi para me transportar, porque eu não tenho vontade de me mexer (para não dizer que me doem os ossos todos, devido ao arredar de coisas em casa, incluindo a máquina de lavar, pesada com'ó raio), e reportei os acontecimentos ao taxista (abstive-me de contar os factos relativos à minha parecença com um peixe morto) e este deu-me uma boa ideia: «não lhe diga nada! Se ele lá aparecer, diga-lhe "o quê? Levaram a tralha? Mas não foi o senhor? Então quem terá sido? 'tá a brincar comigo!?" Ande goze com ele. Dar explicações!!!!!». Olha que boa ideia, pensei eu. E assim farei. Claro que a besta não deve cá voltar, o que é bom. Por outro lado, a pintura da minha casa já estava mais ou menos apalavrada com ele. Ou seja, vou ter de farejar (salvo seja e o mantenha bem longe do meu nariz) um novo pintor. Ou seja, tarde me verei livre de fungos, melgas e outras javardices pespegadas nas putas das paredes e tectos. A minha vida é cheia de aventuras vetustas e há quem tenha a ousadia de dizer que eu pareço um peixe morto! Espera, se eu fosse um peixe vivo, se calhar tinha a casa em condições ainda antes do término do passado milénio... hummmmmmm. Hein?
Monday, April 23, 2018
La vie
Os meus monos avariados (máquina de lavar e micro-ondas), depois de terem dormido 6ª feira, sábado e domingo em frente ao elevador, foram finalmente levados. Não pelo aldrabão que disse que os levava. Aliás, fez questão de dizer que os levava. Mais, ele até queria ir à Rádio Popular buscar a máquina de lavar (livrei-me de boa). Quem os levou foi o meu vizinho de cima, que tratou do trabalhinho em menos de 30min após eu lhe ter relatado o acontecido. Claro que a parva ainda agarrou no telemóvel para telefonar ao aldrabão, a dizer-lhe que não se preocupasse, pois o trabalhinho que ele estava mortinho por fazer já tinha sido feito. Mas como eu vinha de neura da cadeia - parece que um aluno disse que eu parecia um peixe morto, entre outras coisas desagradáveis -, resolvi telefonar da escola, pois pelo menos teria apoio moral. Chamei então um táxi para me transportar, porque eu não tenho vontade de me mexer (para não dizer que me doem os ossos todos, devido ao arredar de coisas em casa, incluindo a máquina de lavar, pesada com'ó raio), e reportei os acontecimentos ao taxista (abstive-me de contar os factos relativos à minha parecença com um peixe morto) e este deu-me uma boa ideia: «não lhe diga nada! Se ele lá aparecer, diga-lhe "o quê? Levaram a tralha? Mas não foi o senhor? Então quem terá sido? 'tá a brincar comigo!?" Ande goze com ele. Dar explicações!!!!!». Olha que boa ideia, pensei eu. E assim farei. Claro que a besta não deve cá voltar, o que é bom. Por outro lado, a pintura da minha casa já estava mais ou menos apalavrada com ele. Ou seja, vou ter de farejar (salvo seja e o mantenha bem longe do meu nariz) um novo pintor. Ou seja, tarde me verei livre de fungos, melgas e outras javardices pespegadas nas putas das paredes e tectos. A minha vida é cheia de aventuras vetustas e há quem tenha a ousadia de dizer que eu pareço um peixe morto! Espera, se eu fosse um peixe vivo, se calhar tinha a casa em condições ainda antes do término do passado milénio... hummmmmmm. Hein?
Saturday, April 07, 2018
«O dia em que eu nasci...
moura e pereça...» etc. , como dizia o outro.
«The Remains of the Day», inesquecível!
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