Morreu. Foi esta edição de Cem Anos de Solidão que li: inesquecível!
Gabriel G.M. foi, é o meu escritor favorito. Não é um dos favoritos. É O favorito.
Macondo, a avó morta com que as crianças brincam, o fantasma amarrado à árvore, o gigante que fazia a terra estremecer à sua passada, as vacas a invadirem o palácio do coronel, o patriarca com o seu testículo enorme, o telegrafista apaixonado a espavorir os cães com os seus poemas de amor, o rapaz que vive rodeado de borboletas, o fio de sangue imenso como um rio, o deserto, o calor imenso, as putas tristes... e o médico que cai, subitamente, de uma árvore e morre, sem mais, perante o sofrimento de quem o ama. Um universo mágico, único, povoado de personagens igualmente inesquecíveis.
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