Tornei-me membro de um site à minha medida. Ali encontro pessoas e temas que me fascinam. Ali poderei falar daquilo que me apaixona, com pessoas que me entendem. A morte não é um tema lúgubre, sinistro, que só interessa a pessoas perturbadas. A morte é apenas o fim da vida, o seu último capítulo, última cena. Alguns grandes escritores, tão grandes que encaravam a morte com naturalidade, terão feito questão de representar o seu último acto em grande estilo. Oscar Wilde, por exemplo, que depois da prisão passou a viver na miséria, fez questão de beber champanhe no seu leito de morte, após o que, pobre como era, terá dito: "oh não! Estou a morrer acima das minhas possibilidades!"
Agora tenho a minha tribo. Eles entendem-me!
Monday, June 25, 2007
Wednesday, June 20, 2007
Eutanásia
Começa-se a falar da eutanásia em Portugal. Penso que desta vez é a sério. Um médico, a fazer a sua tese de mestrado, recolheu, através de inquérito, a informação de que 40% dos oncologistas são a favor da eutanásia em doentes terminais. Já há quem estejsa aterrorizado com a possibilidade da legalização.
O que é a vida afinal? Porque é que, como dizia um poeta, "temos que viver até morrer?" Parece que da vida só interessa garantir que se nasce - logo, não ao aborto, sob hipótese alguma - e que se morre quando chega a hora para tal - logo não à eutanásia e não ao suicídio, sob hipótese alguma. Depois, entre um extremo e o outro vale tudo: vidas miseráveis, falta de condições, descriminações várias, desemprego, horizontes estreitos, violência, indignidade, doença, sofrimento, dor. Não importa! "A vida por si só já é uma dádiva maravilhosa", dizem alguns! Ridículo!
Eu quero viver apenas enquanto me for humanamente possível. Penso que dificilmente viverei "até morrer". Creio bem, que morrerei antes desse dia...
O que é a vida afinal? Porque é que, como dizia um poeta, "temos que viver até morrer?" Parece que da vida só interessa garantir que se nasce - logo, não ao aborto, sob hipótese alguma - e que se morre quando chega a hora para tal - logo não à eutanásia e não ao suicídio, sob hipótese alguma. Depois, entre um extremo e o outro vale tudo: vidas miseráveis, falta de condições, descriminações várias, desemprego, horizontes estreitos, violência, indignidade, doença, sofrimento, dor. Não importa! "A vida por si só já é uma dádiva maravilhosa", dizem alguns! Ridículo!
Eu quero viver apenas enquanto me for humanamente possível. Penso que dificilmente viverei "até morrer". Creio bem, que morrerei antes desse dia...
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