Monday, April 30, 2012

William Orbit _ Adagio For Strings


Morri, fui para o céu e os anjinhos (com um grão na asa) estão a dar-me música...! Força, anjinhos! Força!

Friday, April 27, 2012

"Poste" cifrado

Tesc tesc tesc ih ih ih a outra a brijate bardote já levou na tromba...rsrsrs AHAHAHAHAHihihohohohOOH iiiiiii Jasuuusa. O outro...deve estar a gozar o prato. Gostas pouco, gostas! E o dos dentes grandes, o dentuço,o coiso, a bem dizer o carlos dos dentes ...k rir! Mas a outra ou o outro... Gollum e tal e coiso e coiso e coiso...não havia nexexidade! Sabia escrever e dava na tromba forte e feio. Oh, maçada! E o coiso Boby...o bobizinho, que bem falou!! Hummmmmmmmmmmmm. Há ali gente k leu barthes. O coiso, burro de nascença, não leu! Ná! Não leu. A bardota nem sequer sabe ler. A do grande olho, também não! Como diz o povo, muito olho, muito repolho! A das letras barra tretas leu apenas as gordas - altura de piscar o olho - o barra a ABC viu o livro numa montra e fugiu espavorida, de asna que é!! O das dentuças crescentes ainda está a aprender a soletrar. É só cama...cama...coiso...coiso...pimba...pimba. Ainda é virgem! Hhuuuuuuuuummmmmmmmmm. A outra é mais guisados e fritos. Mas limpa as estantes, clarooooo. Logo vi! My precious, my precious...tens o meu blogue só para ti! Entra, senta-te, escreve o que quiseres. Bobizinho, vem com a precious. E quanto ao, ao, bem, ao coiso... não estaria...na...hora de...quer dizer...esvaziar... limpar...como dizer...pois... vazar... deitar fora a ....o...bem, há que dizê-lo com frontalidade....despejar o pennn, digo, o bacio? Hein? Bom,bom, bom. coiso coiso coiso...

Thursday, April 26, 2012

Susan Boyle - Britains Got Talent 2009 Episode 1 - Saturday 11th April |...


Esperem até ao minuto 1.22. Quantos podemos dizer que surpreendemos, alguma vez, assim? Este é o vídeo mais arrepiante de que me lembro. É inspirador!!
 A maior parte de nós vai passar pela vida sem ter jamais surpreendido alguém...nem por um segundo...

Tuesday, April 24, 2012

Abril, 25

Hoje quero comemorar o 25 de Abril bem cedo. Às primeiras horas. Quando morre alguém como Miguel Portas, há que tentar compensar a sua falta, a sua voz, a sua luta. É por ele que eu pela primeira vez comemoro o 25 de Abril, com cravo e tudo. Por ele até consigo dizer: 25 de Abril, sempre! Mais, até sou capaz de acreditar nisso, não apenas dizê-lo. Detesto lamechices, mas uma mulher não é de ferro, principalmente quando descobre, com surpresa, que ainda se comove, ainda lhe vêm as lágrimas aos olhos, porque morreu um político!

Miguel Portas

Miguel Portas, que pena! Que pena! Cheguei a casa, para ouvir a notícia da sua morte. Eu pensava até, que tinha recuperado dessa doença horrível, com a mesma força que demonstrava sempre. Pensei que há pessoas que não podem ser levadas, assim, sem mais. De repente! Paulo Portas, querido, de sempre, dos meus dias de solidão triste (hoje vivo uma solidão alegre), solidão na companhia do Independente, de VPV, MEC e outros. Eram todos a minha companhia. A revista K, também me fazia companhia. Um abraço grande para si, meu querido amigo, que eu amo de verdade. Um abraço também para a sua mãe. E para os dirigentes e militantes do Bloco de Esquerda! Eu também já votei Bloco! Um abraço para todos, em especial para o Miguel...que hoje já não está entre nós!?

Tuesday, April 17, 2012

Sinead O'Connor - Reason with Me



Lindo!
E Sinead envelheceu mal? Envelhecer... ver o corpo em ruínas. Acho Sinead tão linda, por não se enfeitar para tapar a ruína do nosso corpo mortal, perecível!
Sinead, melhor que nunca.

Monday, April 09, 2012

Ziziiiiiiii


Zizi, ficámos mais velhos. Eu no dia sete e tu no dia oito. Ohhhhh!!!!
Je t'aime!! Porquoi? Porque sou parva. Mas tu, novo ou velho, com pêlos (ihihih) ou sem eles (parecias um espinheiro, zizi), serás sempre insuportável! Continuaremos separados - os nossos feitios!!! - mas sempre juntos, à nossa maneira!

Primavera


Quando vier a Primavera



"Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.
Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?
Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;
E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,
Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.
Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.
O que for, quando for, é que será o que é. "

Autor?

PS: Encontrei hoje este poema sem autor, enviado pelo querido coleguinha J. Adolfo, em resposta à minha mensagem automática de férias. Que lindo poema. Que coleguinha mais querido!!

Wednesday, April 04, 2012

Os dias longos


Que tédio!
Andei a dar uma voltinha pela internet. Estive no umbigo do Paulo e dei um pulinho ao Bardo do Entroncamento e, claro, ao Vate do Entroncamento, também. Dois monumentos de poesia. O bardo, claro, ainda na fase das operações concretas e também na fase anal, segundo Freud, claro, continua "poetando" - para o citar - sobre as aventuras do seu portentoso falo. Parece que teve mais um orgasmo e eu fico contente por ele, claro! Ou melhor, não fico. Irra!! A poesia do bardo (do Entroncamento) é uma versão do atirei o pau ao gato (tutu), aliás, à gata, que ele não gosta de maricadas, nem a brincar!! Vai pau, vem pau, enquanto o pau vai e vem folgam as costa e assim sucessivamente. O bardo comete os seus poemas (como dizia o outro)e os comentadores comentam - não confundir com lêem - com frases verdadeiramente formidáveis! Aliás, comentar é uma forma de dizer. Seria mais correcto dizer baboseirar. Também "apodam" - para o citar - o escrevinhador de poeta, grande poeta, vate (li eu, com estes dois olhos que usam óculos), lorde, etc. Mentiras! Tudo mentiras! Entretanto, o parvo, digo, o bardo vai consolidando uma reputação de poeta, escritor, intelectual e sábio! No outro dia, ouvi-o eu(com estes dois ouvidos com o seu pedacinho de cera)muito vivaço, muito esperto a trazer a Grécia Antiga para uma conversinha sobre ...bem...sobre qualquer coisa. Consta que as agências de rating, depois desta menção, reagiram logo com um aumento dos juros à sofredora nação, berço da Democracia, de Sócrates e de bons iogurtes cremosos. Em resumo, os tempos estão tão perigosos, que uma pessoa escreve um versinho e, para castigo, é logo elevada à categoria de poeta. Bem feita!!
Vamos agora ao vate (do Entroncamento). Começo por citar, de memória, uma comentário, vulgo baboseira, do bardo ao vate (ambos do Entroncamento): «Poeta, estou sem palavras perante o teu soberbo poetar». E pois que diz este soberbo poeta? Nada! Absolutamente nada ...de jeito. De outras coisas diz muito. É também muito dado a ilustrações, principalmente se forem reluzentes. Depois, e isto é digno de registo, deve ser a pessoa com mais fotografias dele em todo o espaço virtual. Antes dos soberbos poemas, pumba: foto, ou caricatura, ou ambas. Antes? E depois também, às vezes. Para além do mais, também é cantor lírico. Diz ele. Mas nós não acreditamos. A julgar pelos hilariantes áudios, aquilo é mais guinchar com dores de joanetes e calos, que canto lírico. Eu pelo menos também assim guincho naquele doloroso estado de pés...e não me ponho a dizer que sou cantora lírica!! Mas eu sou humilde(como já repararam)! O multifacetado basbaque, digo, vate, é muito religioso, mas também algo blasfemo, pois está sempre a comparar-se à divindade. Compara-se também a Fernando Pessoa e outros. E que diz ele mais concretamente? Atentem na lista:
- sou poeta... ai que cruz, credo!
- sou poeta...tenho este dom...que me causa tanto sofrimento
- tenho pensamentos poéticos
- ai, ai sou tão sensível porque sou poeta...
- nós, os poetas, carregamos o mundo nas costas...e sofremos muito...ai, ai, ui, ui
- Deus, porque me deste esta sensibilidade de poeta...
- o poeta vê sempre mais além ... vê tudo ... sabe sente...ai coitadinho do poeta...
- ai Jesus, a minha sensibilidade poética está a dar cabo de mim...ó da guarda!
- sou um privilegiado porque sou poeta .. e vocês não ...nha, nha, nha, nha, nha, nha
- etc.
Hoje, um outro poeta afirmou, sem se rir, que o vate é o maior poeta do século XXI!!! E os outros babões, derreados de tanta beleza poética, concordaram, aliás, continuam a concordar, porque o vate chega a reunir centenas de comentários todos a dizer a mesma coisa. Segue lista:
- poeta és bom...
- poeta és tão profundo...
- poeta, se os mineiros chilenos tivessem caído na profundidade da tua poesia ainda hoje lá estavam a pão e água
- poeta, como é possível ser-se tão bom
- poeta, tens o dom da palavra
- que fotografias tão lindas...és tão fotogénico
- Poeta, ó poeta, faz um milagre...toca-me e faz cair os meus pêlos, que eu não tenho dinheiro para a depilação definitiva...que é tão cara...e eu sou tão pobrezinha... e tão peluda...e gosto tanto de ti
- etc.

Ainda fiz outras incursões poéticas, mas de tão monóoooooooooooooootonas, nem dá para dizer mal! Porque daria muito trabalho dizer mal. Façam favor, senhores poetas, de se porem a jeito para eu poder dizer mal sem me dar muito trabalho!
E, a terminar, uma pergunta se impõe: quem é o pior? O bardo ou o vate do Entroncamento? Para começar, há que dizer que são os dois igualmente péssimos, numa "pespetiva pixtemologica". Aí, não há mas nem meios mas, agora dizer quem é o pior mesmo...hoje nem vou dormir. É o vate! Não...péraí...é o bardo. O bardo! Meu Deuuuuus, claro que é o bardo....não...não...é o vate....bardo, vate, bardo? Vate!
Oh, the agony of choice!

Sunday, April 01, 2012

Estar em silêncio


Chá, livros (electrónicos)e silêncio.
Posso entrar e sentar-me.

Convite para uma chávena de chá


Treten Sie ein
Setzen Sie sich
Hier können Sie schweigen

Rainer Kunze

Entre
Sente-se
Aqui pode estar em silêncio

tradução minha

Inspiração


Quando eu morrer voltarei para buscar
Os momentos que não vivi junto do mar

«Cem Poemas de Sophia», Sophia de Mello Breyner Andresen
Lindo!