Friday, September 23, 2011

Lindsey Buckingham - Big Love (live)



Sou fiel às minhas obsessões! Depois de uma noite de terrível insónia, mas também de sonhos intensos, curtos e esparsos, dos quais não guardo memória, mas guardo a sensação do prazer. E novamente LB, novo e menos novo, sempre lindo. E a imagem final: huuuummmm um homem de voz potente e com o seu instrumento... (expirar!)

Lindsey Buckingham "Big Love" Live Acoustic Performance



E agora, o original, versão acústica! De cortar a respiração!! Homem lindo, ainda por cima, faz lembrar o Colin Firth! bizou, bizou!

Sunday, September 18, 2011

Hitmeister D - Looking Out For Love (Official Video)



Lindo, lindo, lindo! De ressuscitar mortos: eu pelo menos ressuscitei!

Thursday, September 15, 2011

Só dos Mortos Devemos Ter Ciúmes


Só dos mortos devemos ter ciúmes; acordar
de entre as pedras doentes dolorosos
que da beira das arribas nos atirem ao porto
onde enfim se encontre a nossa angústia.
Só eles lutam palmo a palmo pelo espaço
em que já vertical erguemos nosso braço
em busca de que sumo ou de que céu. É que só eles
nos retiram da cama de que por nós foi feita
a escolha: a macieza intensa que julgámos
eterna, que nos parecia tão cordatamente
entregue à nossa própria suma sumaúma.
Só os mortos, horror, inda que vivos, vivem
paredes meias com os nossos dedos, logo afastam
os momentos ferozes que tocássemos, e as nuvens
por sobre o mar dos olhos: é bem feito,
dizem os meninos. Pois que dos vivos vivos
a vida nos desvia e nisso nos conduz, assaz
encaminhados pelo que vamos querendo.
Só os mortos nos mordem, nos apontam
a dedo frio e tenso, entorpecem desejos
e, pois pior, só eles nos expulsam
do vero som dos sinos numa entrega
às palavras baldadas do comércio.
A luta clara que sonhada fosse
pela mão dada e limpa que nos dessem
tropeça, polvo, com misérias nossas
e enterra-te na pérfida, agoniada leira
onde dominam eles nossas bocas e o sangue
que nelas perpassasse. Só os mortos,
invisíveis, letais, pesados entes,
nos disputam a vida, e só por fim nos matam.

Pedro Tamen, in "Agora, Estar"

(Lindo!)

Wednesday, September 07, 2011

O Regresso


Voltei, finalmente, de Ulan Bator. Estou, portanto, de regresso à rotina. As reuniões já começaram, todas poderosas, e vão continuar. A escola tornou-se nisto: um sítio onde se fazem reuniões e actividades (!). A indisciplina e o barulho tornaram-se parte da coisa. São problemas menores. A gente habitua-se. A partir de dia 15, à laia dos martelos ambulantes do filme The Wall, os professores dirigir-se-ão às salas e farão o que for humanamente possível. Entretanto, o desemprego alastra e os que não vão ser desacatados no exercício da profissão fazem aqueles que o vão ser sentirem-se ridículos. De que se queixam aqueles que têm trabalho? De nada. Há que fazer silêncio. Faça-se! No Sábado e no Domingo, volto a viajar... para esquecer.