Saturday, February 19, 2011

Eco


Acabou o dia, cheio de ecos...! Tive de voltar a ligar o computador. Preparar um chá, bolo. Aquietar-me. Tapar os ouvidos. Voltar à minha noite linda e calma. Sem vozes. Sem nada. Duas da manhã. Se o sono for bom para mim, vai deixar-me acordada dentro de um sonho lindo.

Monday, February 14, 2011

Monotonia


Olho em redor e vejo viciados em monotonia, em fotocópia, burocracia. Os viciados no mesmo. Pessoas que apenas seguem pelo caminho já aberto, sinalizado...pateado. Pessoas medrosas de ousar, que olham em redor e fazem a coisa segura, repetida, copiada: extensa. É um batalhão de monótonos de cabelo branco e barriga obesa...até ao vómito.
Salva-me o sonho...nocturno: magnífico! Ontem subi uma montanha de casas - o morro. Lá fui, sempre a subir e a cruzar-me com homens maus, muito altos, de músculos fortes. E eu sempre a subir, pelo meio dos homens maus e dos prédios altos de formas e cores diferentes. Havia uma casa revestida de pêlo longo, permanentemente excitado pelo vento. Tudo cores, subida, casas alucinantes, homens maus com muitos músculos e eu só a olhar e a encher-me de felicidade e excitação. A subida terminou, noite dentro e noite escura, lá bem no alto, com uma feira e carrosséis à beira mar. Terminou numa paisagem de luzes reflectidas nas ondas a espumar na praia: por todo o lado era roupa, mobiliário, bolos, anéis, pernas de frango assado, rissóis, perfumes, maçãs, laranjas, cadeiras de palha, queijos, feirantes transpirados (que eu já conhecia de outros sonhos)e carrosséis de alta tecnologia, enormes, monstruosos, emitindo ruídos mecânicos muito acima do barulho das ondas do mar!
A minha monotonia são os sonhos nocturnos...com muita cor e muito mar...!

Wednesday, February 02, 2011

Requiem...!


Cá estou eu...que exacro manifestações, a dar a cara (enfim, é a que tenho) contra o sistema de avaliação BUROCRÁTICO, moroso, feito por pares, ou seja, fomentador de um péssimo anbiente entre colegas. A escola morreu! O professor que pensa por si próprio agoniza! Mas crescem aqueles que se agarram a minúsculas migalhas de poder! Razão tinham os intelectuais do fim do século XIX. Quem os leu não se surpreende com o que está a acontecer...mas nem por isso deixa de sofrer!