Sunday, January 25, 2009

Psycho 1960 (opening)

Eu e a minha irmã na Net e ao telemóvel. No You Tube. Psycho, a banda sonora, para comemorar. A minha irmã também gosta das coisas de que eu gosto! Mais ou menos...!

Thursday, January 22, 2009

Neve


Já nevou outra vez. E, como previ, dos três só eu resto. Fez ontem, terça-feira, uma semana que viajei de noite para uma última despedida. Ali estava quem me transportou tantas vezes completamente inerte. É assim a morte, a ausência de movimento visível. A viagem, pela noite adentro, fria e cheia de nevoeiro e, por isso mesmo, lenta, não decorreu sem história para contar. Já de regresso, na parte pior da estrada, estrada antiga e estreita, ocorreu algo de sublime! Sou coleccionadora de histórias! Na ida, naquele troço, tínhamos encontrado um nevoeiro baixo, rente à estrada. Porém, no regresso, o nevoeiro tinha subido, como se tivesse ido espreitar à janela do primeiro andar. Então, quando o carro passava, ele fazia uma tangente e como que se desfazia, mal-humorado. De repente, começámos a ver, ao longe, que havia alguma coisa na estrada, começámos a desacelerar, e os vultos foram tomando contornos. Seriam cães? Eram três. Dois recuados, um de cabeça erguida, na estrada. Estáticos. Três carneiros. Duas da manhã. Nevoeiro alto. Eu quase olhos nos olhos com o animal na estrada. Nem se moveu. Possivelmente, fugiram ao dono. Mas eu prefiro acreditar na mitologia da minha aldeia: os carneiros são a encarnação do espírito maligno da noite. Mensageiros do diabo...
Agora insiro a imagem. Lagoa comprida, Serra da Estrela. A paisagem mais sublime da Beira Interior!
Descansa em paz, meu amigo!

Monday, January 19, 2009

Eyes Wide Shut - Masked Ball

A beleza da noite, das máscaras, do FEIO...!? Como gostaria de ser heroína numa cena parecida, ao som de uma melodia parecida. Como tudo é banal!!
Agora o sol despontou, no meio deste Inverno radioso e frio. Vou tapar as janelas. Preciso de ausência de luz...!

Friday, January 09, 2009

Neva na Covilhã

A neve é o único tom de branco que suporto!
Hoje nevou na Covilhã. Neve mesmo, daquela que cobre tudo. Iniciou ao cair da tarde e, ao anoitecer e pela noite dentro, foi-se tornando mais intenso. Andei uma hora à neve, à noite, sem destino. Passavam por mim carros lentos. Não se via ninguém. Que bom! Lembro-me do último nevão, num dia de regresso a casa, trazida por alguém que, neste momento em que escrevo, poderá ter já partido para nunca mais voltar. Como são as coisas! Quando me falaram da sua viagem eminente, lembrei-me dessa viagem sob a neve e sobre a neve. A minha avó também vinha. Ele tem estado na minha mente, é das poucas pessoas por quem tenho afecto e GRATIDÃO! É Inverno, claro, há frio polar. Dizem! Para mim, este nevão só tem isto de nostálgico, é lembrar-me do outro e dessa viagem que fizemos juntos: eu, ele e a minha avó. A neve é cada vez mais rara na cidade, muito provavelmente, da próxima vez que nevar, só já estarei eu dos três. Talvez!
Amanhã volto, para inserir uma imagem.